sexta-feira, 6 de julho de 2012

Dívida da Grécia


A dívida da Grécia atingirá 129% do PIB em

 2020.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o nível de endividamento da Grécia atingirá 129% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020. 
Apesar disso, alguns sinais na semana passada indicaram que ainda há um desejo político suficiente na zona do euro para seguir adiante com um novo e mais ampliado pacote de ajuda financeira para o país. 
O FMI está propondo, quatro opções para os credores oficiais da Grécia com o objetivo de reduzir o nível de endividamento para 120% do PIB, o qual havia sido considerado como "sustentável" na mais recente análise de sustentabilidade da dívida feita em outubro do ano passado. 
Espera-se que os ministros decidam se o governo grego está apto para receber um segundo pacote de ajuda financeira no valor de 130 bilhões de euros que poderá evitar o país do default descontrolado da dívida soberana grega. (junho 2012)

Dívida da Grécia - Dez-2009


A dívida da Grécia ascende a 300 mil milhões de euros, a maior da história da Grécia moderna.
Entretanto, vários dirigentes europeus mostraram-se preocupados com esta situação. Segundo Philippos Sahinidis, vice-ministro das Finanças grego, a dívida da Grécia ascende a 300 mil milhões de euros, sendo o déficit mais elevado em 16 anos.
 A dívida pública da Grécia deve atingir 113 por cento do PIB no final do ano e 120 por cento em 2010. A Grécia foi sancionada esta semana pela amplitude do seu déficit orçamental pelas agências de notação.
A degradação das suas notas fez cair o euro e as bolsas europeias. Entretanto, a ministra dos Assuntos Europeus da Suécia, país que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, afirmou que esta situação é muito grave. 
O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, disse que tem confiança que a Irlanda e a Grécia, países que registaram um considerável aumento dos déficits e dívidas com a crise consigam manter a situação sob controle.
O mais importante é que tenhamos informação exacta sobre a situação da Grécia, acrescentou numa referência à falta de fiabilidade das estatísticas gregas. 


Conclusão

Quando se discute o caminho que os neoliberais chamam de “calote” e consideram o pior exemplo a ser seguido pela Grécia ou outros países nas mesmas dificuldades —, entra em cena o conceito de “dívida odiosa” (odious debt), introduzido no jargão econômico por Alexander Sack, em 1927. Segundo ele, o “calote” é legal e moralmente justo quando se preenchem três requisitos: 1) o governo de um país recebe empréstimo(s) sem o conhecimento e a aprovação do povo; 2) o dinheiro é gasto em atividades que não beneficiam o povo; e 3) os emprestadores têm conhecimento desta situação e fingem ignorá-la.
Mesmo sendo pouco mencionado pelos economistas, por razões óbvias, o conceito de “dívida odiosa” foi aplicado pela primeira vez pelos Estados Unidos. Quando venceu a guerra contra a Espanha e apossou-se de Cuba, os EUA herdaram as dívidas da ilha com a antiga metrópole. Diante da enormidade dos valores, pois a dívida vinha desde o Descobrimento da América, quatro séculos antes, os EUA a declararam “odiosa” e simplesmente não a pagaram.

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