sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Desmatamento no Cerrado é duas vezes maior do que na Amazônia

No Brasil, desmata-se uma área de 20 mil quilômetros quadrados de Cerrado a cada ano. Isso corresponde ao dobro do que é desmatado na Amazônia. A informação – antecipada ontem (10/9) pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante a abertura da Comissão Legislativa Participativa da Câmara dos Deputados – será detalhada durante a coletiva destinada a apresentar o primeiro monitoramento do desmatamento do Cerrado brasileiro.

"Há dez anos, segundo nossos dados, tanto na Amazônia como no Cerrado eram desmatados 20 mil quilômetros quadrados por ano. Felizmente conseguimos, por meio dos programas tocados pelo governo, reduzir pela metade o desmatamento no bioma amazônico. A má notícia é que ainda não conseguimos fazer isso pelo Cerrado", disse Minc.

O ministro ressaltou a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 115/95, que torna patrimônios nacionais o Cerrado e a Caatinga. "Já faz 14 anos que essa PEC está tramitando. É importantíssimo que estendamos o monitoramento do desmatamento também a outros biomas, como a Caatinga, o Pantanal e o Pampa."

Segundo ele, será possível apresentar metas concretas visando à redução do desmatamento de todos os biomas a partir de junho de 2010. "A base do plano será apresentada ainda hoje. O Cerrado é fonte da maior parte do manancial de águas do país e não pode ser prejudicado pelo agronegócio", acrescentou.

Após participar da abertura da comissão, Minc seguiu para a sede do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para lançar o Plano de Ação de Prevenção e Controle do Desmatamento no Bioma Cerrado.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Corpo de Michael Jackson tinha doses letais de anestésico

O cantor Michael Jackson continha doses letais do poderoso anestésico Propofol no sangue quando morreu, dizem documentos do legista que examinou o corpo do astro em Los Angeles.

O resultado da autópsia do corpo de Jackson ainda está sendo mantido em sigilo, mas a informação do legista veio à tona quando foi tornado público o teor do mandado de busca emitido no Texas para investigar os escritórios do médico do cantor, Conrad Murray, em Houston.

O mandado incluía declarações do legista do condado de Los Angeles que confirmariam que Michael Jackson tinha níveis excessivos da droga no organismo após sua morte, o que poderia sugerir uma overdose. O escritório do médico legista não divulgou suas conclusões sobre a morte de Jackson.

O Propofol é um anestésico forte, normalmente usado em hospitais para sedar pacientes antes de um procedimento cirúrgico.

Michael Jackson morreu no dia 25 de junho depois de sofrer uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles. As circunstâncias que levaram à morte, porém, ainda não foram explicadas. A polícia entrevistou o médico do cantor, mas ele não foi apontado como suspeito.

Há notícias de que o legista concluiu que a morte de Jackson foi homicídio. A agência de notícias Associated Press diz que obteve a informação de fontes policiais mas não as identificou. A informação não foi confirmada.

Insônia
Um homicídio pode ter sido doloso ou culposo (quando não há intenção de provocar a morte) e que os investigadores estão tentando estabelecer se há bases para esse tipo de acusação.

Conrad Murray disse que não fez nada de errado.

De acordo com as declarações do legista no mandado de busca, Murray disse à polícia que estava preocupado com o vício do cantor no anestésico Propofol e estaria tentando usar medicamentos alternativos.

A polícia encontrou diversos frascos do remédio na casa do cantor. Os medicamentos haviam sido receitados por diversos médicos, não apenas por Conrad Murray, que está no centro das investigações.

Murray foi contratado como médico pessoal de Jackson para uma série de shows em Londres que haviam sido marcados para julho. Em meados deste mês ele colocou uma mensagem de vídeo no site YouTube para agradecer aos que o apoiaram.

"Eu disse a verdade e eu tenho fé de que a verdade vai prevalecer", disse ele no clipe de um minuto.