terça-feira, 23 de junho de 2009

IBM investe US$ 100 milhões em pesquisa

IBM vai investir 100 milhões de dólares em pesquisa na área de comunicação móvel nos próximos cinco anos. A companhia pretende criar em seus laboratórios tecnologias que façam as pessoas não terem mais o PC como equipamento primordial para acessar a internet, facilitando o uso de serviços em seus celulares, como gestão de funcionários de uma empresa, transações financeiras, entretenimento e compras.

Boa parte da pesquisa provavelmente vai focar em tecnologias para mercados emergentes e em seus celulares. Um dos projetos em desenvolvimento no IBM Research Lab em Haifa, na Índia, é feito junto à operadora Taiwan Mobile, que prevê analisar informações de consumidores e alcançar negócios inteligentes baseados nas preferências dos usuários, contexto e histórico de serviços.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Grã-Bretanha planeja acesso Universal de Alta Velocidade

Londres - O primeiro-ministro britânico disse nesta terça-feira que o acesso universal à banda larga é parte de um plano para estimular o setor tecnológico do país, alegando que o acesso de alta velocidade à rede se tornou "tão indispensável como a eletricidade, o gás e a água".
O primeiro-ministro escreveu um artigo sobre o tema no Times de Londres, antecipando o tema discutido no site do governo,Digital Britain.No artigo, ele revela que vai propor importantes investimentos em conexões de banda larga e sugere políticas destinadas a criar empregos no setor de informação e comunicações.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Manifestantes da USP

São Paulo - Funcionários e estudantes da USP se reunirão às 10h30 desta quarta-feira, 10, para decidir quais ações serão tomadas após o violento conflito entre a Força Tática da Polícia Militar (PM) e manifestantes ocorrido nesta terça-feira, 9, que deixou seis feridos. Uma passeata até a avenida Paulista e o pedido de impeachment da reitora Sueli Vilela são duas possibilidades, segundo afirmou o diretor do Sintusp, Magno de Carvalho.
Magno disse que a reitora Sueli Vilela não teria mais "condição moral" de continuar no cargo após o entrada da PM no câmpus Butantã e que diretores de unidades teriam apoiado o impeachment. Magno relatou que o conflito foi iniciado quando policiais provocaram uma estudante enquanto os manifestantes voltavam do protesto. Os funcionários e estudantes reagiram com palavras de ordem contra à PM, que teria iniciado o ataque com bombas de efeito moral, balas de borracha e gás lacrimogêneo.
Três pessoas foram detidas e, após assinarem termo circunstanciado, liberadas no início da noite de terça-feira.
Os funcionários da USP estão em greve há mais de um mês. Professores e alunos aderiram ao movimento na última sexta-feira, 5. O protesto, que começou de forma pacífica, contava com alunos e funcionários da Unesp e Unicamp e distribuia flores a quem passava pelo local. Por volta das 17 horas o confronto começou.
"Minha filha estuda na escola de Educação, só há crianças e adolescentes lá dentro, como eles podem jogar bombas?", gritava a jornalista e sindicalista Rosana Bullara. "Havia só seis policiais, quando os estudantes gritaram ´fora PM´, porque essa é mesmo uma de nossas reivindicações, e a PM veio com toda a violência", completou ela.
A PM diz ter reagido às provocações dos alunos. "Na volta da manifestação, eles (alunos) provocaram os policiais motociclistas que estão garantindo a circulação. Acuaram os policiais que pediram socorro e a Força Tática teve que socorrê-los", disse o coronel Claudio Miguel Longo, comandante do 4º batalhão da PM. "O que fizemos foi tentar tirar os policiais do meio daqueles vândalos, porque aqueles não são estudantes." A polícia está desde a semana passada na USP ocupando prédios como o da reitoria e deve permanecer para cumprir ordem expedida pela 13ª Vara da Fazenda Pública, de reintegração de posse e resguardo do direito de ir e vir.
Por volta das 19 horas, os alunos subiram em direção à Faculdade de História e Geografia enquanto os policiais se posicionaram em rua próxima. Houve novo confronto, só solucionado com a intermediação de deputados e professores. Após às 20 horas, o reforço policial deixou o câmpus.

Mudanças em domínios da web

LONDRES - Dois terços das empresas desconhecem que poderão usar seus nomes em lugar de extensões como .com, .org ou .net, quando os domínio forem liberados, no ano que vem.
A mudança permitiria que empresas como a Nike ou a Microsoft controlassem seus próprios domínios e explorassem melhor as suas marcas, e também combatessem os invasores virtuais que usam variações dos nomes das marcas com as cerca de 280 extensões de domínio existentes.
A Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), que fiscaliza o sistema de domínio, deve começar a aceitar pedidos para novos domínios de primeiro nível no começo do ano que vem, de acordo com a Future Laboratory, que conduziu a pesquisa.
Mas a mudança não atraiu a atenção da maioria das empresas, constatou a pesquisa conduzida para a Gandi.net.
"No entanto, as empresas cientes da mudança consideram que a perspectiva seja bastante animadora", disse.
O preço de 185 mil dólares inicialmente limitará os pedidos apenas às maiores empresas e organizações, disse Tom Savigar, diretor de estratégia e percepção na Future Laboratory.
A ICANN estima receber entre 300 e 500 pedidos ao abrir suas portas para essas solicitações, no primeiro trimestre do ano que vem, disse ele.
"Veremos as grandes empresas mundiais chegando cedo para controlar melhor seu espaço online", disse Savigar. "(Ser donas do próprio domínio) propiciaria um nível maior de credibilidade e reconhecimento", acrescentou.
As empresas menores poderão usar extensões mais específicas para acompanhar seus setores de atuação ou localização, a exemplo de ".london" ou ".paris."
A Future Laboratory entrevistou 100 executivos de comércio eletrônico, 50 de grandes empresas e 50 de pequenas e médias empresas que operam online.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

GM diz ter US$ 173 bi em dívida

NOVA YORK - A montadora norte-americana General Motors (GM) entrou com pedido de concordata . No registro perante o Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York, a montadora informou ativos totais de US$ 82,3 bilhões em base consolidada, com dívida total de US$ 172,8 bilhões.
A lista de credores da GM inclui diversos detentores de bônus, fornecedores de peças e funcionários sindicalizados, mas outras indústrias também foram atingidas, segundo o registro de concordata. A montadora devia ao menos US$ 167 milhões a empresas de marketing e propaganda no fim do mês passado, principalmente para a Starcom MediaVest (US$ 121,5 milhões), o sexto maior credor não assegurado da GM. A dívida com empresas de aluguel de veículos supera US$ 53 milhões, com US$ 33,1 milhões para a Enterprise. A GM deve para siderúrgicas ao menos US$ 34,9 milhões e, para a Hewlett-Packard (HP), US$ 17 milhões. A dívida com a AT&T é de quase US$ 11 milhões.
O pedido de concordata da GM segue o fracasso da montadora em atender a exigência do presidente dos EUA, Barack Obama, de apresentar até hoje um novo plano que a fizesse retornar à lucratividade. O pedido abre o caminho para o governo assumir uma fatia majoritária de cerca de 60% na montadora, durante o que se espera ser um processo de concordata de 60 a 90 dias. O governo dos EUA também oferecerá US$ 30 bilhões em financiamento durante concordata para permitir que a empresa continue operando à medida que reestrutura a dívida de US$ 27 bilhões e compromissos com pensão.
A GM não conseguiu sobreviver ao peso da recessão global. A montadora vinha queimando US$ 2 bilhões em caixa por mês, uma situação agravada pela relutância dos consumidores em adquirir veículos. A empresa perdeu US$ 6 bilhões nos primeiros três meses de 2009, estendendo o prejuízo que totalizou US$ 30,9 bilhões em 2008 e quase US$ 39 bilhões em 2007.

Avião Air France Rio de Janeiro a Paris desapareceu

O avião da Air France que desapareceu quando viajava do Rio de Janeiro a Paris informou a ocorrência de um curto-circuito em seu equipamento elétrico poucas horas antes de sumir dos radares que acompanhavam o voo.
O avião, um Airbus 330-200, sobrevoava o Atlântico, a cerca de 300 km de Natal, quando desapareceu dos radares, por volta das 06h00 GMT (03h00 em Brasília).
Segundo a Air France, o avião enviou uma mensagem às 02h14 GMT (23h14 e domingo, hora de Brasília) informando da ocorrência do curto-circuito após passar por fortes turbulências.
O avião partiu do Rio às 19h00 de domingo e deveria chegar a Paris nesta segunda-feira às 11h15 (06h15, hora de Brasília).
O voo AF 447 tem a bordo 216 passageiros e 12 tripulantes.
A Força Aérea Brasileira iniciou uma busca pelo avião.
Um porta-voz da FAB, Henry Wilson, disse que as aeronaves militares decolaram da ilha de Fernando de Noronha para procurar o jato da Air France.
O presidente da França, Nicholas Sarkozy, expressou "grande preocupação" com o desaparecimento do avião da Air France, de acordo com nota do Palácio do Eliseu divulgada por emissoras de rádio francesas.
Sarkozy afirmou ainda que vai ao aeroporto Charles De Gaulle, onde o avião deveria ter aterrissado há horas, no período da tarde.
No aeroporto foi instalado um centro de informações para atender aos familiares e amigos de pessoas que estavam no Airbus 330-200 da Air France.