quarta-feira, 27 de maio de 2009

Intel e União Européia

Intel é multada em 1,06 bilhão de euros pela União Europeia

Bruxelas - Companhia foi condenada em ação antitruste no mercado europeu. Maior prejudicada pelas práticas da empresa foi a AMD.
Como previsto, a Comissão Européia, órgão da União Europeia que fiscaliza a competição no bloco econômico, decidiu nesta quarta-feira (13/05) que a Intel é culpada das acusações de truste e de práticas ilegais contra a competição no mercado de microprocessadores europeu. Junto com a decisão a Comissão multou a companhia em 1,06 bilhão de euros (cerca de 3 bilhões de reais).

A ação antitruste movida contra a Intel tem o objetivo de proteger os consumidores. “A Intel prejudicou milhões de consumidores europeus (com suas táticas)”, disse ela, acrescentando que a pesada multa “não deve se vista com supresa”.

A multa de 1,06 bilhão de euros, porém, é a maior já aplicada pela Comissão contra uma única empresa. O valor da punição foi calculado levando em consideração a duração das violações à competição praticadas pela Intel e a gravidade das ações.

Os descontos concedidos pela companhia a fabricantes de computadores e ao Media Markt, um dos maiores varejistas europeus, foi um dos fatos que mais pesou na decisão da Comissão. Segundo o órgão europeu, os descontos prejudicaram a rival AMD e os consumidores que, apesar dos preços mais baixos, não tiveram opção em suas escolhas, sendo forçados a comprar produtos da Intel.

A companhia foi acusada, ainda, de pagar fabricantes de computadores para cancelar ou atrasar o lançamento de máquinas equipadas com processadores feitos pela AMD e de vender seus processadores para servidores por preços bem abaixo do custo para grandes governos, como governos e universidades. Já a Media Markt foi gratificada por ter tirado de sua lista de produtos computadores com os processadores da AMD.

A Comissão vai monitorar a Intel e checar se as práticas de mercado .

Lenovo tem prejuízo de US$ 226,4 milhões em 2008

Crise leva Lenovo a um prejuízo de US$ 226,4 milhões em 2008

São Paulo - Empresa registra perda de US$ 264 milhões no quarto trimestre fiscal, que encerrou março passado.
A fabricante de computadores Lenovo anunciou nesta quinta-feira (21/05) um prejuízo de 264 milhões de dólares em seu quarto trimestre fiscal, encerrado no primeiro trimestre deste ano, por conta da crise econômica. Para todo o ano fiscal de 2008, a empresa registrou perda de 226,4 milhões de dólares.

A receita da empresa para o ano fiscal de 2008 atingiu US$ 14,9 bilhões - uma queda de 89% em relação ao ano anterior. No período de janeiro a março deste ano (quarto trimestre fiscal), o resultado caiu 22% para 2,8 bilhões de dólares, em relação à receita de 3,6 bilhões de dólares obtida no último trimestre do ano passado (terceiro trimestre fiscal), aponta uma notícia do jornal The New York Times.
A empresa destacou que seu plano de restruturação, incluindo demissões, gerou uma despesa de 217 milhões de dólares no período. Somando o gasto aos efeitos da crise econômica global, a empresa prevê um ano fiscal abaixo do esperado

A quarta maior fabricante de computadores do mundo também perdeu espaço para concorrentes como Dell, Hewlett Packard e Acer Inc, mas continuou expandindo sua presença na China, onde ganhou dois pontos porcentuais, passado a deter 30% do mercado.

Na região das Américas, que compreende o Brasil e representou 24,6% do resultado global da companhia, a Lenovo registrou queda de 19% nas vendas de PCs. "Entretanto, a Lenovo ampliou seu foco em mercados emergentes, o que resultou em ganhos de participação no Brasil durante o trimestre". Recentemente, a fabricante anunciou a venda de PCs para o varejo no País, com a oferta de notebooks e ultraportáteis.

"O grupo espera que o cenário operacional permaneça bastante desafiador no ano fiscal de 2009/2010", comentou a fabricante. No ano anterior, a empresa havia registrado um lucro de 140,4 milhões de dólares.

Al Pacino fará "Doutor Morte"

O ator Al Pacino protagonizará um filme feito para a televisão pelo canal "HBO" baseado na vida de Jack Kevorkian, o médico americano que disse ter ajudado 130 pessoas a se suicidar na década passada, o que lhe rendeu o apelido de "Doutor Morte

A revista "Variety" informou nesta quarta-feira (27) que o filme, com direção de Barry Levinson ("Rain Man", 1988), se centrará na figura de Kevorkian e na invenção da chamada "máquina do suicídio", um aparelho que permitia a um paciente injetar em si mesmo uma dose letal de cloreto de potássio.

O médico foi condenado a uma pena de entre 10 a 25 anos de prisão em 1999 pelo assassinato em segundo grau de Thomas Youk, 52, um doente de esclerose lateral amiotrófica, uma doença terminal, a quem administrou uma dose de drogas letais.

Kevorkian gravou as imagens desse momento e elas foram exibidas na televisão pelo programa "60 Minutes", do canal "CBS".

O especialista, firme defensor da eutanásia, foi libertado em junho de 2007 após cumprir oito anos de prisão.

O roteiro do filme é assinado por Adam Mazer ("Quebra de Confiança"), uma adaptação livre do romance sobre a vida de Kevorkian, escrito por Neal Nicol.